10 Principais Erros no Transporte de Amostras Biológicas
Listamos os 10 principais erros no transporte de amostras biológicos para você evitar. O transporte de material biológico é algo sério, pois pode interferir diretamente na fase pré-analítica do exame. Tanto é, que ele é regulamentado pela ANVISA. Ainda assim, alguns erros são frequentemente cometidos.
Vamos ver:
- Declaração de Conteúdo sem Carimbo
- Classificação de Risco Errada
- Identificação de Remetente e Destinatário
- Fechamento da Embalagem Terciária
- Telefone de Contato Emergencial
- Demora na Coleta ou Entrega
- Horário Limite para Embarque
- Voos Diretos
- Adesivo de Dry Ice
- O Adesivo de Risco Biológico também é um dos 10 Principais Erros no Transporte de Amostras Biológicas
Declaração de Conteúdo sem Carimbo
Talvez, o principal erro no momento da documentação, seja a falta de carimbo de um profissional da saúde na declaração de conteúdo. Especialmente para o embarque aéreo, pois isso pode barrar um transporte.
Classificação de Risco Errada
Assim como a declaração, a correta classificação de risco entra como um dos 10 principais erros no transporte de amostras biológicas. Muitas vezes, o cliente classifica tudo como UN3373, Categoria B, quando na verdade o material é de Risco Mínimo, por exemplo.
Identificação de Remetente e Destinatário
A identificação correta dos remetentes e destinatários, incluindo endereços e nome completo, faz a diferença na hora do embarque, ajudando a evitar o extravio ou troca de carga, facilitando a ação em caso de acidentes e é ainda uma exigência legal.
Fechamento da Embalagem Terciária
Outro ponto importante, para evitar extravio de material biológico, é o correto fechamento da caixa de papelão (embalagem terciária). O ideal, é que ele já saia devidamente lacrada do remetente, evitando-se manuseio posterior, até o destino final. Lembrando que o isopor não é considerado embalagem terciária (ou embalagem externa).
Telefone de Contato Emergencial
Além disso dos remetentes e destinatários, outro ponto chave é o telefone de contato para uso em caso de emergência. É importante que haja, na embalagem terciária, uma forma de contato a ser utilizada pelos serviços de emergência em caso de acidentes.
Demora na Coleta ou Entrega
Para uma otimização de transporte, é importante que os prazos sejam cumpridos, visando a estabilidade final do material biológico. Para isso, seguindo um planejamento logística, o correto é que cada coleta/entrega não demore mais que 10 minutos.
Horário Limite para Embarque
Mais um ponto importante, no planejamento logístico, é o horário limite para embarque. Ele deve ser calculado sempre levando-se em consideração o horário do voo + 2 horas (pelo menos). Ou seja, se temos um voo 20:00, o material deve ser embarcado até 18:00. Quando há conexão é preciso calcular 2h para desembarcar do primeiro voo + 2h para embarcar no segundo.
Voos Diretos
Além do horário limite para embarque, a logística biológica deve sempre buscar e priorizar voos diretos. O motivo disso é que a conexão aumenta muito o risco do transporte, seja de atraso ou mesmo de extravio. Exceto quando não é possível. Nestes casos, a opção por um crossdocking pode ser interessante.
Adesivo de Dry Ice
Mais um ponto chave na embalagem de transporte é o adesivo Dry Ice, para transportes com gelo seco. É obrigatória a afixação do mesmo na embalagem terciária. É importante saber que o modelo deve ser exatamente o exigido, com a quantidade certa de traços e dimensões.
O Adesivo de Risco Biológico também é um dos 10 Principais Erros no Transporte de Amostras Biológicas
Para todo transporte, é preciso ter o devido adesivo de classificação de risco biológico. Seja ele classificado como material isento, de risco mínimo, categoria B ou categoria A, é preciso que haja a correta identificação na embalagem terciária.