Blog

Fique por dentro das notícias e novidades da LogLife.

Liderança em Laboratórios

Liderança em Laboratórios

A liderança em laboratórios é fundamental para que o negócio funcione plenamente e de forma segura.

O engajamento do time, a correta gestão, são coisas fundamentais para o crescimento e a perenidade dos laboratórios.

Não se mexe em time que está vencendo

Como não se acomodar na liderança em laboratórios

Você provavelmente já ouviu essa frase, pois ela é um clichê bem batido no mundo dos negócios.

Em geral, é usada por dois tipos de pessoas:

  • O preguiçoso que não quer mudança, pois dá mais trabalho;
  • O avesso à mudança, que precisa de muita preparação mental para qualquer alteração.

Exatamente por ser da preferência desses dois perfis, os quais não são necessariamente os mais indicados para uma equipe de alta performance, é que a frase “Não se mexe em time que está vencendo” é tão perigosa.

Ela pode gerar os seguintes efeitos:

  • Perda de timing para mudança, evolução e adaptação;
  • Comodismo;
  • Perda de talentos na equipe, pois eles gostam de desafio e melhoria contínua;
  • Cultura de procrastinação da melhoria incremental;
  • Perda de posição de vanguarda frente ao mercado.

Ou seja, corra, mas corra muito dessa frase, pois ela é um perigo mortal.

Eficiente ou Eficaz

Em geral, as pessoas usam muito a palavra eficiente como um adjetivo desejável em um colaborador.
E realmente é. 

Uma pessoa eficiente é capaz de fazer muito, em pouco tempo e/ou com pouco recurso.

Acontece que algo tão importante quando a eficiência é a eficácia.
Ou seja, não adiantar fazer muito, em pouco tempo se o que foi feito está errado ou não é tão relevante.

É importante que as pessoas consigam fazer o que realmente precisa ser feito, no menor tempo viável, com o menor orçamento possível e a maior qualidade realizável. É uma equação desafiadora, mas que pode ser buscada.

A liderança em laboratórios precisa, ainda mais, cuidar da eficácia, pois têm de tomar decisões muitas vezes e estas devem ser pensadas rapidamente, com o menor risco viável, ao maior benefício possível.

Liderança Ditatorial

Todo empresário é também um político, pois precisa vender uma ideia, uma solução, um propósito, um produto, para o cliente e para os colaboradores.

A maioria dos empresários, eu espero, defendem a liberdade e a democracia na política.

Acontece que muitos desses mesmos empresários são verdadeiros ditadores nas empresas. O famoso: “Manda quem pode e obedece quem tem juízo”.

Isso é um erro fatal, no atual mercado.

Quem resolve empreender para poder “mandar” e não mais receber ordem, está indo para o caminho errado.

Isso porque, quando empreendemos, aumentamos a nossa responsabilidade em prestar contas aos outros e não o contrário.

Colaboradores, fornecedores, clientes, credores, todos eles esperam algo do empreendedor.

É claro, que algumas coisas podem e devem ser decididas monocraticamente, já que existem riscos e responsabilidades que o sócio ou executivo principal possuem, mas boa parte das decisões do dia a dia da empresa poderiam ser compartilhadas.

Uma máxima importante, nesse sentido, é a de que liderar é servir, negociar, agregar e compartilhar.

Stress e Colesterol

Como a liderança em laboratórios atinge o ponto ótimo de desempenho?

Certa vez, assistindo à palestra do sócio e executivo principal da Flexform, em um evento promovido pela Endeavor, escutei algo que achei extremamente interessante.

“O stress é sempre associado a algo negativo, mas nem sempre é assim!”

Biologicamente, fomos projetados para sobrevivermos em situações de stress, como quando estamos em perigo, por exemplo.

Portanto, temos de separar o “stress positivo” do “stress negativo”.

Agora, trazendo para o ambiente organizacional, percebemos que muitas pessoas crescem quando são confrontadas com situações de stress, você já percebeu isso? E isso é importante para o seu desenvolvimento pessoal e para a produtividade geral.

Portanto, até um certo ponto o stress faz bem, é positivo. O problema começa quando passamos do “ponto ótimo”.

Ponto Ótimo

Em Economia, falamos muito em ponto ótimo. Seria algo como o ponto ideal na relação entre produtividade/motivação x stress.

Esquematicamente, seria algo assim:

gestão do stress

Portanto, temos de ter dois cuidados:

  • Não deixarmos a equipe com um nível de stress muito baixo, o que pode gerar um sentimento de estagnação e desmotivação.
  • Não passarmos do nível ótimo de stress, criando um cenário prejudicial à saúde e à motivação dos colaboradores.

Portanto, assim como o colesterol, nem todo stress é negativo.

O que eu aprendi com a NASA

Eu sou um estudioso nato sobre a NASA. Consumo todos os documentos sobre o assunto.

Admiro muito a instituição, por diversos motivos, mas resolvi contar a vocês alguns pontos que acho essencial aprendermos com eles.

Missão Clara

O primeiro ponto é que eles têm uma missão clara e um sentimento que é passado para cada membro do time (existe o caso de alguém perguntar para um homem que faz a limpeza na NASA: o que você faz? E ele responder: eu levo o homem à lua). Isso gera uma conexão humana sensacional.

Padronização

O segundo ponto é que eles entendem a importância da criação de processo, a padronização para garantir uma perenidade operacional.

Gestão de Riscos

O terceiro ponto é que eles pensam sempre nos possíveis problemas (riscos) do projeto e analisam as contingências aplicáveis para cada situação.

Proatividade

O quarto ponto é que eles sabem que, em certos momentos, a situação real foge a tudo o que se escreveu nos manuais ou se previu, portanto, nessa hora a regra é: ação rápida, um excelente time, autonomia e o foco na resolução imediata.

Aprendizado Contínuo

O quinto ponto é que eles aprendem com os erros. Com a melhoria continuada, cada problema ocorrido vira um novo aprendizado para as novas versões dos treinamentos, manuais e procedimentos. 

Propósito

O sexto ponto é ter uma equipe apaixonada, de alta performance, alinhada, com foco na missão e no coletivo maior que no financeiro e individual.

Coragem

O sétimo ponto é que eles acreditam no impossível. Tudo o que fizeram até hoje era “impossível” até ser feito. 

Enfim, essa é só uma pincelada da minha admiração pela NASA.

Motivação de Times

Você já ouviu falar que alguém está desmotivado no trabalho? Talvez, mais de 50% dos brasileiros estejam nessa situação.

Por esse motivo, esse tema tem sido pauta de muitas matérias e discussões. A nossa visão é a seguinte:

  1. Contrate pessoas motivadas (com brilho nos olhos, com vida pulsante, muita energia).
  2. Trate-as com respeito.
  3. Desafie-as constantemente (jogue na água, mas fique por perto com a boia a postos).
  4. Reconheça os méritos.
  5. Dê feedback (bom e ruim) constante (ao menos a cada 3 meses).
  6. Remunere bem.
  7. Seja justo.

Basicamente, com os 7 ingredientes acima somos capazes de ter um time motivado, focado e vitorioso.

Vejam que nenhum deles é focado em criar felicidade ou motivação, pois acreditamos que empresa nenhuma é responsável por gerar felicidade ou motivação para outras pessoas. 

As empresas e líderes, são sim responsáveis por NÃO desmotivarem as pessoas que são motivadas.

Ou seja, não faça besteira com pessoas que estão cheias de energia e terá um time de elite.

Seremos Excelente em Que?

Um dos grandes erros das empresas é tentarem ser boas em tudo

Ou seja, tenho uma empresa de logística, por exemplo, e quero ser o melhor em:

  • Acurácia (prazo de entrega);
  • Atendimento;
  • Preço;
  • Sistema da informação;
  • Uniformes.

O que vai acontecer? Provavelmente eu serei mediano em tudo. Isso porque não é possível ser o melhor em tudo. 

Dessa forma, é fundamental que o empresário escolha em que área sua empresa terá excelência e em quais as outras em que será apenas “boa”.

Acredite, é melhor fazer isso conscientemente e de forma planejada do que sem controle.

Na LogLife, por exemplo, escolheram ser muito bons em acurácia ou prazo de entrega, pois chegou-se a conclusão que é a variável mais importante para o seu mercado. 

Lembrem-se sempre: “É melhor escolher o que perder do que perder o que não escolher”. 

Supervalorização da Ética

Em um momento de tanta discussão sobre ética no Brasil, o empresário corre ainda mais risco de supervalorizar essa qualidade.

Acontece que a pessoa ser ética é básico, uma obrigação e não um mérito.

Portanto, devemos avaliar os colaboradores ou sócios com base nas competências e filosofias semelhantes, deixando a qualidade ÉTICA como quesito básico. 

Logo, se surgir a frase: “Sei que ele(a) não é tão bom, mas ele(a) é de confiança”. Cuidado! 

Você está supervalorizando a ética em detrimento de outras qualidades. 

Divers (idade)

Muitas vezes, pensamos em diversidade apenas como a integração entre as maiorias e minorias, mas a ideia vai muito além.

Além do óbvio, devemos pensar na diversidade como uma integração.

Ou seja, integrar jovem, meia idade, melhor idade, também é gerar diversidade.

Uma das coisas mais importantes, no atual cenário empresarial, com tamanha velocidade e integração, é a conversa, o convívio e o aprendizado entre diversas faixas etárias. 

Não apenas o mais experiente ensinando ao mais jovem, mas todos ensinando a todos, num movimento de cima para baixo e de baixo para cima. 

A liderança em laboratórios exige que haja troca de figurinhas e experiência, pois o “tempo de bancada” ajuda muito quem é mais experiente e a energia da juventude ajuda quem está começando.

Unir a experiência – erros cometidos e superados – de quem tem maior bagagem com a vontade e utopia do jovem, pode gerar resultados formidáveis!

ONGs x Empresas Privadas

As ONGs e as empresas têm muito mais em comum do que se imagina.

Alguns dos pontos de convergência entre as duas:

  1. Têm grande impacto social ontem atuam;
  2. Precisam lidar com o controle financeiro e orçamentário;
  3. Lidam com pessoas, colaboradores, mantê-los por um propósito unificado e coeso;
  4. Devem (idealmente) ter uma missão que vai além da questão financeira, um propósito maior;
  5. Passam por desafios jurídicos e precisam se prevenir;
  6. Precisam aplicar a inovação de processo e tecnológica em suas atividades.

Esses são apenas 6 dos itens de semelhança, havendo inúmeros outros possíveis.

Acontece que, por algum motivo oculto, o percentual de ONGs que realmente interagem com empresas privadas é mísero. 

Enquanto os dois setores da nossa sociedade deveriam aprender mutuamente, aprender as melhores práticas em cada realidade, o que vemos é exatamente o contrário.

Nem as empresas devem ser vistas como “capitalistas selvagens”, nem as ONGs devem ser vistas como “ação de esquerda populista”. Ambas são igualmente importantes para o desenvolvimento do país e da sociedade.

Na liderança em laboratórios o entendimento do lado humano da ONG, aliado a racionalidade do mundo empresarial, pode formar uma combinação muito potente de liderança.

Portanto, dá-lhe benchmarking entre empresas e organizações não governamentais (ONGs). 

Por que algumas empresas inovam mais rápido que outras?

Você já ouviu frases como: “aqui é assim mesmo” ou “em time que está vencendo não se mexe?” 

Eu já!

Na verdade, são expressões comuns no dia a dia de boa parte das empresas. 

Processo é muito importante. Processos bem registrados e bem geridos fazem com que a empresa trabalhe bem, com solidez, mesmo com a pessoa X ou Y estando ou não presente. 

Porém, o que vejo muitas vezes é um excesso de burocracia para que um colaborador consiga aplicar uma melhoria no processo. 

Esse fato, além de ser altamente frustrante para aqueles que querem fazer a diferença e implementar melhorias, cria uma ineficiência em termos de melhoria incremental que pode matar a competitividade de uma empresa.

Portanto, processo bom é processo que pode ser melhorado, continuamente, sem muita burocracia!

COMPARTILHAR


Inscreva-se em nossa News Letter

E fique por dentro das novidades da LogLife

Precisa de ajuda? Converse conosco