2 Manuais Importantes no Transporte de Material Biológico

Existem 2 manuais importantes no transporte de material biológico, os quais devem servir de base obrigatória no treinamento dos motoristas e motofretistas, além dos demais envolvidos no processo. 

São eles:

• Manual de Limpeza e Desinfecção
• Manual de Biossegurança

Abaixo, vamos destacar alguns pontos importantes que devem constar nos Manuais, os quais devem ser completados e individualizados para a realidade do laboratório ou transportadora. São apenas insights de pontos chave. 

MANUAL DE LIMPEZA E DESINFECÇÃO

OBJETIVO

Definir os procedimentos de Limpeza e Desinfecção nos processos de transporte de material biológico.

ABRANGÊNCIA

Todos os setores do setor de logística ou a transportadora.

DEFINIÇÕES

• Saneantes: substâncias ou preparações destinadas a higienização, desinfecção ou desinfestação domiciliar, de ambientes coletivos e/ou públicos, em lugares de uso comum e no tratamento da água compreendendo, entre outros, os detergentes e desinfetantes.
• Superfície: compreende pisos, paredes, mobiliários, portas, tetos, janelas, equipamentos e demais instalações.

• Limpeza: é o processo mecânico de remoção de sujidade mediante o uso de água e detergente para manter as superfícies higienizadas. Constitui o primeiro passo nos procedimentos técnicos de desinfecção. A escolha das técnicas de limpeza e desinfecção está diretamente relacionada ao tipo de superfície a ser higienizada, a quantidade e o tipo de matéria orgânica presente.

• Desinfecção: é o processo físico ou químico que destrói todos os microrganismos patogênicos de objetos inanimados e superfícies, com exceção de esporos bacterianos. É necessária somente na presença de matéria orgânica, como fezes, urina e vômito, e realizada após a limpeza de uma superfície, com obrigatório uso de luvas.

• Desinfetantes: produto que elimina os microrganismos patogênicos, mas não necessariamente as formas microbianas esporuladas, presentes em superfícies e objetos inanimados. São classificados em três níveis:

• Desinfetante de alto nível: produto que destrói todos os microrganismos em um período de tempo comprovado, exceto um número elevado de esporos bacterianos. Ex: Formaldeído, glutaraldeído, ácido peracético.
• Desinfetante de nível intermediário: produto que destrói bactérias vegetativas, micobactérias, a maioria dos vírus e fungos em um período de tempo comprovado. Ex. álcool 70%, hipoclorito de sódio 1%.
• Desinfetante de baixo nível: Não há ação sobre esporos ou bacilo da tuberculose, pode ou não ter ação sobre vírus não lipídicos, atividade relativa contra fungos. Elimina a maioria das bactérias vegetativas. Ex. hipoclorito de sódio 0.02%, álcool 70%.

• Equipamento de Proteção Individual (EPI): todo dispositivo ou produto de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado a proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a saúde durante o trabalho.

PRODUTOS PARA LIMPEZA  

Detergente Neutro: remoção de sujidades de equipamentos e superfícies, não possui ação bactericida e sempre deve ser seguido orientações do fabricante. Aplicar o produto sob a superfície utilizando pano, esponja ou escova, esfregar e remover o excesso com pano úmido ou água corrente.

PRODUTOS PARA DESINFECÇÃO

• Álcool etílico 70%: usado após a limpeza, indicado para desinfecção de nível médio de produtos para a saúde e superfícies. Após limpar a superfície, embeber o produto no pano seco ou papel toalha, friccionar a superfície desejada, esperar secar e repetir o processo três vezes.

• Hipoclorito de sódio 1%: usado após a limpeza com água e detergente, indicado para desinfecção de nível médio de produtos para saúde e superfícies. É inativado na presença de matéria orgânica e é contraindicado para metais, devido ação corrosiva. Após limpeza, embeber o produto no pano, aplicar na superfície desejada e deixar agir por 10 minutos. Retirar o produto com pano umedecido. Já para uso em materiais, como esponjas, panos e EPI, deve colocá-los em solução por 30 minutos e enxaguar.

EPI PARA LIMPEZA

• Botas de PVC: usadas para proteção dos pés e pernas durante atividades de limpeza e desinfecção onde há contato com umidade e produtos químicos. Aconselha-se utilizar com meias de algodão e com os pés limpos. Após o uso, lavar com água e detergente neutro, enxaguar e colocar para secar em local ventilado.
• Gorros e toucas: devem ser descartáveis, utilizado para proteção dos cabelos onde há risco de respingos de líquidos diversos e para limpeza de áreas acima do nível da cabeça, onde há possibilidade de projeção de poeira. 
• Luvas de segurança: usadas para mãos e antebraços durante atividades de limpeza e desinfecção. Devem ser de látex natural, com forro, superfície antiderrapante e de cabo longo. Após o uso, lavar a parte externa com água e detergente antes de serem retiradas, enxaguar e secar. Retirar então as luvas pelo avesso e limpar com água e detergente. Coloca-las em solução de hipoclorito de sódio 1% por 30 minutos, enxaguá-las em abundância, secar com pano de limpeza e acondicionar em saco plástico ou recipiente fechado.

PROCEDIMENTOS DE LIMPEZA 

Aqui, devem ser descritos os procedimentos de limpeza, bem como a sua frequência.

DESINFECÇÃO EM CASO DE ACIDENTES 

De acordo com o Manual de Transporte de Material Biológico, item 9 (ANVISA 2015), quando qualquer indivíduo responsável pelo acondicionamento, transporte ou abertura da embalagem de material biológico perceber que ela se encontra avariada ou vazando, deve-se:

• I – Evitar o manuseio da embalagem ou reduzi-lo ao mínimo;
• II – Inspecionar as embalagens adjacentes para verificar se foram contaminadas e separar as que possam ter sido contaminadas;
• III – Informar as autoridades locais (policiamento, corpo de bombeiros, agência ambiental etc.) sobre o fato;
• III – Informar as autoridades de saúde públicas apropriadas (vigilância sanitária, vigilância epidemiológica, etc) e fornecer informações sobre pessoas que possam ter sido expostas ao perigo de contaminação;
• IV – Notificar o remetente e o destinatário, além do RT da transportadora (se transporte terceirizado).  

• A equipe de transporte deve utilizar um check-list em caso de acidente. 
• Os veículos que tenham sido contaminados por materiais biológicos devem ser lavados com água corrente e tratados com desinfetantes apropriados, em local adequado, por um profissional devidamente habilitado para isso. 
• O material biológico exposto no acidente será encaminhado ao remetente ou destinatário, de acordo com a determinação do tomador do serviço. 
• O recolhimento deste material avariado será realizado por um profissional devidamente treinado e capacitado para isso. 

LIMPEZA DAS MOTOS E CARROS 

• Os veículos devem sempre contar com condições adequadas de higiene e limpeza.
• A responsabilidade pela limpeza das motos e carros referentes ao transporte é dos atendentes externos (motociclista ou motorista), exceto em caso de derramamento de material biológico.
• A limpeza dos veículos será realizada semanalmente e este controle será feito por meio do formulário Controle de limpeza e check-list pré-operacional

LIMPEZA DA EMBALAGEM TERCIÁRIA

É de responsabilidade da transportadora ou do laboratório (a ser definido em contrato ou POP) a higienização das embalagens, assim como a responsabilidade pelo registro das mesmas.

LIMPEZA DO FREEZER

O freezer é utilizado para maturação de gelo em gel (gelox) a ser disponibilizado aos clientes que solicitem o envio de insumos para a realização de coletas. A limpeza realizada será registrada em documento específico.

Para a limpeza, é utilizado esponja e detergente neutro nas paredes, tampa e fundo do freezer. Após esse processo, a esponja embebida de água é utilizada para a retirada do sabão e espuma gerada. 

Por fim, será utilizado o pano limpo para secar e realocar os materiais refrigerantes que foram deslocados para o outro freezer. Como são dois, a limpeza de ambos se reveza para que os materiais refrigerantes possam manter a maturação indicada. 

 MANUAL DE BIOSSEGURANÇA

OBJETIVO

O manual tem o objetivo de assegurar a prevenção de riscos biológicos presentes nas atividades de transporte, desde a coleta até o descarte do material através do uso das Normas de Biossegurança, normas do Ministério da Agricultura e Ministério da Saúde, complementadas pelo Sistema de Gerenciamento da Qualidade NBR ISO 9001 e NBR ISO/IEC 17025.

É de fundamental importância a gestão de risco por todos envolvidos, para isto, é imprescindível a capacitação e conhecimento das normas aplicáveis.

Responsabilidades

O Responsável Técnico tem a responsabilidade sobre todos os envolvidos e deve:

• Responder perante os órgãos fiscalizadores; 
• Coordenar e garantir a qualidade nos serviços prestados pela empresa;
• Assegurar a existência de treinamentos específicos e claros para a segurança física e biológica dos colaboradores da empresa;
• Assegurar a capacitação em biossegurança de todos os colaboradores com registros atualizados dos treinamentos realizados;
• Implantação e atualização dos Procedimentos Operacionais Padrão – POPs e outras normas administrativas;
• Estar informado do risco biológico de cada agente potencialmente contaminante;
• Definir quais os equipamentos de proteção necessários e assegurar a correta utilização.

Níveis de biossegurança

Os níveis de biossegurança são uma maneira de classificar as precauções que devem ser tomadas para a prática de trabalho mais segura e são determinados segundo o organismo de maior classe de risco envolvido. Eles são designados em ordem crescente, pelo grau de proteção proporcionado ao pessoal da empresa, laboratório, meio ambiente e à comunidade, sendo eles NB1, NB2, NB3 e NB4.

3.1 NB1: O risco individual e para a comunidade é ausente ou muito baixo, ou seja, são microrganismos que têm baixa probabilidade de provocar infecções no homem ou em animais. O pessoal deverá ter treinamento específico nos procedimentos realizados.

Práticas exigidas para NB1: 

• As superfícies de trabalho devem ser descontaminadas sempre que ocorrer derramamento de material viável;
• Todo resíduo líquido ou sólido contaminado deve ser descontaminado antes de ser descartado;
• É proibido comer, beber, fumar e aplicar cosméticos nas áreas de trabalho; 
• Alimentos devem ser guardados em áreas específicas para este fim;
• Lavar sempre as mãos.

Barreiras de contenção: Pias para higienização das mãos, jaleco, luvas e máscara (EPI).

3.2 NB2: não se aplica;

3.3 NB3: Apresenta elevado risco individual e baixo risco para a comunidade, ou seja, são agentes infecciosos Classe 3, que possam causar doenças sérias e potencialmente letais, como resultado de exposição por inalação. 

Práticas exigidas para NB1: 

• As superfícies de trabalho devem ser descontaminadas sempre que ocorrer derramamento de material viável;
• Todo resíduo líquido ou sólido contaminado deve ser descontaminado antes de ser descartado;
• É proibido comer, beber, fumar e aplicar cosméticos nas áreas de trabalho; 
• Alimentos devem ser guardados em áreas específicas para este fim;
• Lavar sempre as mãos;
• O transporte de produtos perigosos categoria A deve ser realizado em veículos automotores ou elétricos classificados como “de carga” ou “misto” sendo proibido o transporte em motocicletas, motonetas e ciclomotores;
• É proibido abrir embalagens contendo produtos perigosos categoria A e utilizar embalagens que apresentem sinais de violação, deterioração ou mau estado de conservação para o transporte de produtos perigosos;
• O condutor de veículo utilizado no transporte de produtos perigosos categoria A deve ter sido aprovado em curso específico (MOPP – Movimentação Operacional de Produtos Perigosos). 

Barreiras de contenção: Pias para higienização das mãos, jaleco, luvas e máscara (EPI).

3.4 NB4: não se aplica.

Equipamentos de Proteção Individual (EPI)

• Dispositivo individual destinado a proteger a saúde e a integridade física do trabalhador.
• Assim que o motorista é admitido, ele assina um termo de recebimentos desses EPI e deve zelar corretamente por eles.
• Cada atendente externo possui um kit de EPI dentro dos veículos para que, caso ocorram acidentes, o Responsável Técnico possa tomar as devidas providências, acionando o serviço de Atendimento Emergencial se for o caso, visto que os envolvidos com o transporte e logística não tem contato direto com o material biológico.

Principais EPI:

• Óculos de Segurança: Será utilizado em procedimentos que houver a possibilidade de ocorrer respingos ou contaminação dos olhos.
• Máscaras: Serão utilizadas em procedimentos com risco de contaminação ou respingo em mucosa oral ou nasal.
• Luvas: Serão utilizadas em todos os procedimentos com risco de exposição ao material biológico infectante.
• Calçados: Utilizar calçados totalmente fechados para evitar contato com material biológico. Para limpeza das dependências da LOGLIFE, serão utilizadas botas de borracha. 
• Jaleco: Utilizar jaleco em caso de acidentes pelo responsável técnico para recolher o material derramado.

Regras Gerais 

Proibições:

• Fumar, beber, comer, mascar chicletes, colocar objetos na boca, guardar alimentos e aplicar cosméticos no setor de recebimento de material. 
• Usar vestimentas inapropriadas para o ambiente de trabalho.
• Evitar o hábito de esfregar os olhos e o uso de barba.
• Atender telefone, abrir portas e gavetas usando luvas. 
• Compartilhar objetos de pessoas que estão manipulando material contaminado ou, potencialmente, contaminado. 
• Os cabelos compridos devem estar sempre presos.
• Evitar improvisações, seguindo sempre os procedimentos/fluxos estabelecidos.
• Uso de luvas: sempre que manipular material biológico (contaminado ou potencialmente contaminado); 

Tempo de transporte: por se tratar de amostras biológicas, elas possuem tempo hábil para análise, sendo de fundamental importância a seriedade tanto dos transportadores quanto dos envolvidos com a logística para que as amostras cheguem ao destinatário com condições de serem analisadas corretamente, exceto em casos de força maior.

Condução de procedimentos: todos os procedimentos devem ser realizados de modo a minimizar a formação de riscos.

Facilidade de localização e livre acesso dos equipamentos de segurança: os funcionários serão treinados para utilizar os equipamentos. Ex.: extintores de incêndio.

VacinaçãoDurante o processo de transporte, a manipulação do material acontece apenas durante o acondicionamento no remetente e no recebimento das amostras no destinatário. O pessoal responsável por estas atividades está sob risco de exposição direta ao material biológico humano, devendo ser vacinado de acordo com as normas de saúde do trabalhador, assim como os motoristas/motofretistas, devido ao risco de acidentes com possível contato com as amostras.

As vacinas indispensáveis são para Hepatite B (tomada em 3 doses), tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola – verificar a situação vacinal e se nunca tiver sido vacinado, receber 1 ou 2 doses dependendo da idade) e dupla adulto – dT (difteria e tétano – reforço a cada 10 anos).

Manuseio de Embalagens

Cuidados Gerais

• Verificar se a embalagem terciária se encontra em condições adequadas (se não está molhada, rasgada e se possui a simbologia correta).
• Observar se houve algum vazamento durante o transporte da mercadoria.
• Tomar cuidado durante a manipulação e uso de substâncias químicas perigosas utilizando métodos que reduzam o risco de inalação, ingestão e contato com a pele, olhos e roupas.
• Lavar as mãos regularmente.
• Tratar os derramamentos usando métodos e precauções apropriadas para as substâncias potencialmente infectantes. Este procedimento será executado pelo Responsável Técnico do tomador do transporte.
• Procurar atendimento médico imediatamente, se afetado por substâncias químicas e/ou biológicas.

Observação: A indicação geral é para que os motoristas/motofretistas não manipulem a embalagem primária ,tendo contato apenas com a embalagem secundária ou terciária (ideal) da carga transportada.

Armazenamento

• Toda embalagem na qual as amostras biológicas são transportadas deverão ser armazenadas em local fresco, longe de umidade. 
• Toda amostra transportada deverá ser armazenada em condições de temperatura adequadas de acordo com as exigências de cada uma. 

Derramamentos acidentais de produtos contaminados ou potencialmente contaminados por microrganismos patogênicos

Existem duas situações que podem ocorrer:

• Acidentes envolvendo funcionários e prestadores de serviço, dentro de regiões metropolitanas das cidades atendidas. 
• Ou então, acidente envolvendo companhias e transportadoras parceiras, envolvendo funcionários ou prestadores destas, em estradas ou no espaço aéreo.

Em ambas as situações, é necessário: 

• Isolar a área;
• Comunicar à transportadora (seja o funcionário/prestador próprio ou a transportadora parceira);
• Gerência de Logística levanta todos os remetentes, destinatários, tomador (cliente) afetados com repasse da informação ao comercial;
• Gerente Comercial organiza e determina a comunicação junto ao remetente, destinatário, tomador (cliente) sobre o acidente, atualizando assim que tiver conhecimento de novas informações e recuperação de cargas;
• Diretoria de Qualidade e Regulação deve reunir/arquivar documentação do acidente (seja do funcionário/prestador, seja com a transportadora parceira) tais como Boletim de Ocorrência, documentos do veículo, do motorista, registros (RNTRCT, CRLV, ANTT, etc.). 
• Diretoria de Qualidade e Regulação deve ainda comunicar as autoridades sanitárias da região, ao responsável técnico e do tomador do serviço.
• O Responsável Técnico que for ao local deve utilizar um check-list em caso de acidente (Anexo 01). Porém, caso for situação em que a transportadora parceira tomar as medidas, o Responsável Técnico interno preencherá o checklist de acordo com as comprovações enviadas para formalização e arquivamento;
• A depender do caso, o Responsável Técnico deverá acionar o serviço de Atendimento Emergencial contratado e verificar se o acionamento está sendo atendido de acordo com o PAE (Plano de Atendimento Emergencial). 
• Utilizando EPI, o profissional irá tomar as providências de acordo com as instruções do tomador, considerando as particularidades de cada tipo de material;
• Em casos de acidentes que envolvam o derramamento de grandes volumes, será acionado a Agência Ambiental ou autoridade local competente para que sejam tomadas as providências cabíveis, incluindo a limpeza e desinfecção do local.
• O material biológico exposto no acidente será encaminhado ao remetente ou destinatário, de acordo com a determinação do tomador do serviço 
• O material extravasado será recolhido de acordo com a determinação do tomador, podendo ser o responsável técnico da transportadora, do remetente ou do destinatário. 

Tipo de carga transportada

Existem 4 tipos de materiais biológicos transportados:

• Categoria A (NB3): Material biológico infeccioso cuja exposição ao mesmo pode causar incapacidade permanente ou enfermidade mortal, pondo em risco a vida humana ou de outros animais sinalizada como UN 2814 ou UN 2900 se afetar somente animais. 
• Categoria B (NB1): amostras para diagnóstico clínico que se sabe ou se suspeita que contenham agentes infecciosos causadores de doenças em humanos, como amostras de pacientes com suspeita de estarem infectados com microrganismos patogênicos ou amostras conhecidamente positivas/reativas, produtos hormonais e/ou produtos antimicrobianos, efluentes dos equipamentos automatizados utilizados em análises clínicas.
• Espécime humana de risco mínimo: materiais biológicos provenientes de indivíduos que foram submetidos a juízo profissional baseado em história clínica, sintomas e características individuais, bem como nas condições epidemiológicas locais que asseguram a probabilidade mínima de o material biológico conter microrganismos patogênicos, mesmo que esses materiais não tenham sido submetidos previamente a testes laboratoriais para marcadores de doenças transmissíveis.

Pessoal (Funcionários e Colaboradores)

Treinamento: 

• Todo funcionário admitido para o transporte será submetido ao treinamento em biossegurança, onde são abordados temas de esclarecimento para todas as atividades desenvolvidas. 
• É obrigatório o uso de jaleco e luvas, em caso de manipulação de cargas avariadas, pelo Responsável Técnico ou pela empresa contratada para Atendimento Emergencial; 
• Será proibido o uso destes EPI fora da empresa ou em setores administrativos.

Desinfecção ambiental: 

 A desinfecção de superfícies, como pisos, paredes, banheiros e cozinhas das instalações da transportadora é realizada por pessoal treinado, sendo utilizado desinfetantes, com rotina e registro semanal. 

Controle de vetores

Para garantir o controle de vetores, é feito dedetização periódica realizada na sede e filial da transportadora. 

Descarte

• Em caso de acidentes no processo de transporte, o material, após ser descontaminado de acordo com as instruções do tomador, será encaminhado ao tomador (cliente) para descarte ou aproveitamento.
• Materiais não contaminados como papéis e caixas são descartados em lixeiras para lixo comum.

HISTÓRICO DE REVISÕES

Aqui, como preconizam os manuais da qualidade, devem ficar registros os históricos de alteração do documento.  

REFERÊNCIAS

• NBR/ISO 9001:2008
• ISO/IEC 17025:2005
• ISO/IEC 9001:2015
• IATA/45th Edition, NU/13th Edition, WHO/13th Edition)
• PORTARIA 370/2014;
• RDC 504/2021

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